Joelma Duarte
Vamos falar de Dislexia?
Muitas vezes a dislexia é confundida com o mau desempenho cognitivo da criança.
A dislexia é uma dificuldade que a criança tem de compreender o que lê, não necessariamente de desenvolver a leitura, ou seja, um disléxico pode ser treinado e ler muito bem, contudo não há cura porque não é uma doença. Sendo assim, um disléxico vai ser disléxico para sempre, e a dificuldade que vai sentir sempre vai ser a de compreender o que está a ler. Desta forma, um disléxico terá que ler mais que uma vez o mesmo conteúdo para conseguir reter o que foi lido.
Em muitos casos a dislexia é confundida com escrita em espelho, por exemplo, no qual a criança escreve as letras aos contrário. No entanto, esta não é apenas uma caraterística da dislexia, sendo que uma criança que não desenvolveu a lateralidade, pode apresentar essa mesma sintomatologia, visto que esta não é apenas uma característica da dislexia.
Mas então o que devo fazer?
De certa forma, aconselho sempre que uma criança que demonstre alguma característica de dislexia seja vista por um profissional certificado e com competência para o mesmo. Isto porquê? Muitas vezes, pelo simples fato da criança ser muito preguiçosa na escola, pressupõe de imediato que possa ser dislexia, mas esta disfunção no entanto, pode levar a que a criança não goste da escola, pelo simples facto de não se sentir capaz e competente perante os outros. Contudo, este não é um requisito para diagnosticar dislexia. Outras pessoas, questionam-se pelo simples facto de o filho ainda não saber as cores, que possa ter dislexia. A verdade é que uma criança com dislexia pode tardar um pouco mais para identificar as cores, porque por vezes tem dificuldade de memorização mas não é um requisito determinante.
Por causa destas e outras situações, o melhor caminho é sempre recorrer a um profissional competente que faça um diagnóstico adequado.
Mas então o que realmente poderá alertar os pais, para o facto de que o seu filho é ou não disléxico?
Bem, para conseguirmos chegar a essa conclusão é necessário cumprir certos requisitos, ou seja:
– Se a criança não consegue adquirir a leitura de acordo com o esperado para a sua faixa etária, e não em função de comparação para com os outros colegas, visto que muitas crianças, com 5 anos já sabem ler bem, e outras aos 7 anos ainda apresentam dificuldade.
– Se essa criança tem realmente dificuldade em reconhecer as letras.
– Se essa criança tem dificuldade em memorizar o nome das letras e dos números.
– Se essa criança principalmente tem dificuldade em ler e a compreender o que lê, ou seja, a criança lê, e quando questionada sobre o que leu a não consegue passar essa mensagem, visto não ter compreendido o que acabou de ler.
Esta dificuldade vai persistir ao longo da vida, podendo mesmo agudizar.
No meu ponto de vista, o ideal seria que todas as crianças, antes do primeiro ano de escolaridade, fossem submetidas a um rastreio.
Desta forma, poderia ser verificado se uma criança tem:
– A perceção visual adequada, ou seja se a informação é percepcionada adequadamante pelo cérebro mesmo que tenha uma boa acuidade visual (visão a 100%)
– Fazer uma avaliação auditiva, porque muitas vezes crianças com dificuldades de aprendizagem, tem um mau processamento auditivo, ou ouvem mesmo mal.
– Fazer uma avaliação psicomotora, sendo que a parte motora é muito importante para a aprendizagem.
Há exemplos geniais de famosos que são/eram disléxicos, como por exemplo, o Albert Einstein, Agatha Christie, Tom Cruise, entre outros. Estes factos apenas mostram que uma criança disléxica não está impedida de ser bem-sucedida na vida, o que pode dificultar o seu sucesso, são as componentes emocionais que muitas vezes surgem em crianças com esta dificuldade específica de aprendizagem.
Mas então o que são componentes emocionais que vem junto com a dislexia?
Muitas vezes uma criança disléxica é rotulada em casa e na escola como preguiçosa, desinteressada, diferente, doente, entre outras coisas, e isso sim, são estes componentes emocionais que podem prejudicar o desempenho dessa criança ao longo da vida, pois se é dado a acreditar a esta criança que ela não é capaz, que ela não consegue, que ela é diferente, obviamente que vai prejudicar o desenvolvimento desta criança eliminando a sua auto-estima. O pensamento desta criança será sempre da seguinte forma: se eu não vou conseguir porque irei fazer?
Desta forma, é imperativo alertar que é preciso ter muito cuidado com o que é dito às crianças, e a forma como encaram a problemática, porque é só uma diferença.
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Vamos falar de Dislexia?
Muitas vezes a dislexia é confundida com o mau desempenho cognitivo da criança.
A dislexia é uma dificuldade que a criança tem de compreender o que lê, não necessariamente de desenvolver a leitura, ou seja, um disléxico pode ser treinado e ler muito bem, contudo não há cura porque não é uma doença. Sendo assim, um disléxico vai ser disléxico para sempre, e a dificuldade que vai sentir sempre vai ser a de compreender o que está a ler. Desta forma, um disléxico terá que ler mais que uma vez o mesmo conteúdo para conseguir reter o que foi lido.
Em muitos casos a dislexia é confundida com escrita em espelho, por exemplo, no qual a criança escreve as letras aos contrário. No entanto, esta não é apenas uma caraterística da dislexia, sendo que uma criança que não desenvolveu a lateralidade, pode apresentar essa mesma sintomatologia, visto que esta não é apenas uma característica da dislexia.
Mas então o que devo fazer?
De certa forma, aconselho sempre que uma criança que demonstre alguma característica de dislexia seja vista por um profissional certificado e com competência para o mesmo. Isto porquê? Muitas vezes, pelo simples fato da criança ser muito preguiçosa na escola, pressupõe de imediato que possa ser dislexia, mas esta disfunção no entanto, pode levar a que a criança não goste da escola, pelo simples facto de não se sentir capaz e competente perante os outros. Contudo, este não é um requisito para diagnosticar dislexia. Outras pessoas, questionam-se pelo simples facto de o filho ainda não saber as cores, que possa ter dislexia. A verdade é que uma criança com dislexia pode tardar um pouco mais para identificar as cores, porque por vezes tem dificuldade de memorização mas não é um requisito determinante.
Por causa destas e outras situações, o melhor caminho é sempre recorrer a um profissional competente que faça um diagnóstico adequado.
Mas então o que realmente poderá alertar os pais, para o facto de que o seu filho é ou não disléxico?
Bem, para conseguirmos chegar a essa conclusão é necessário cumprir certos requisitos, ou seja:
– Se a criança não consegue adquirir a leitura de acordo com o esperado para a sua faixa etária, e não em função de comparação para com os outros colegas, visto que muitas crianças, com 5 anos já sabem ler bem, e outras aos 7 anos ainda apresentam dificuldade.
– Se essa criança tem realmente dificuldade em reconhecer as letras.
– Se essa criança tem dificuldade em memorizar o nome das letras e dos números.
– Se essa criança principalmente tem dificuldade em ler e a compreender o que lê, ou seja, a criança lê, e quando questionada sobre o que leu a não consegue passar essa mensagem, visto não ter compreendido o que acabou de ler.
Esta dificuldade vai persistir ao longo da vida, podendo mesmo agudizar.
No meu ponto de vista, o ideal seria que todas as crianças, antes do primeiro ano de escolaridade, fossem submetidas a um rastreio.
Desta forma, poderia ser verificado se uma criança tem:
– A perceção visual adequada, ou seja se a informação é percepcionada adequadamante pelo cérebro mesmo que tenha uma boa acuidade visual (visão a 100%)
– Fazer uma avaliação auditiva, porque muitas vezes crianças com dificuldades de aprendizagem, tem um mau processamento auditivo, ou ouvem mesmo mal.
– Fazer uma avaliação psicomotora, sendo que a parte motora é muito importante para a aprendizagem.
Há exemplos geniais de famosos que são/eram disléxicos, como por exemplo, o Albert Einstein, Agatha Christie, Tom Cruise, entre outros. Estes factos apenas mostram que uma criança disléxica não está impedida de ser bem-sucedida na vida, o que pode dificultar o seu sucesso, são as componentes emocionais que muitas vezes surgem em crianças com esta dificuldade específica de aprendizagem.
Mas então o que são componentes emocionais que vem junto com a dislexia?
Muitas vezes uma criança disléxica é rotulada em casa e na escola como preguiçosa, desinteressada, diferente, doente, entre outras coisas, e isso sim, são estes componentes emocionais que podem prejudicar o desempenho dessa criança ao longo da vida, pois se é dado a acreditar a esta criança que ela não é capaz, que ela não consegue, que ela é diferente, obviamente que vai prejudicar o desenvolvimento desta criança eliminando a sua auto-estima. O pensamento desta criança será sempre da seguinte forma: se eu não vou conseguir porque irei fazer?
Desta forma, é imperativo alertar que é preciso ter muito cuidado com o que é dito às crianças, e a forma como encaram a problemática, porque é só uma diferença.
Vamos falar de Dislexia?
Muitas vezes a dislexia é confundida com o mau desempenho cognitivo da criança.
A dislexia é uma dificuldade que a criança tem de compreender o que lê, não necessariamente de desenvolver a leitura, ou seja, um disléxico pode ser treinado e ler muito bem, contudo não há cura porque não é uma doença. Sendo assim, um disléxico vai ser disléxico para sempre, e a dificuldade que vai sentir sempre vai ser a de compreender o que está a ler. Desta forma, um disléxico terá que ler mais que uma vez o mesmo conteúdo para conseguir reter o que foi lido.
Em muitos casos a dislexia é confundida com escrita em espelho, por exemplo, no qual a criança escreve as letras aos contrário. No entanto, esta não é apenas uma caraterística da dislexia, sendo que uma criança que não desenvolveu a lateralidade, pode apresentar essa mesma sintomatologia, visto que esta não é apenas uma característica da dislexia.
Mas então o que devo fazer?
De certa forma, aconselho sempre que uma criança que demonstre alguma característica de dislexia seja vista por um profissional certificado e com competência para o mesmo. Isto porquê? Muitas vezes, pelo simples fato da criança ser muito preguiçosa na escola, pressupõe de imediato que possa ser dislexia, mas esta disfunção no entanto, pode levar a que a criança não goste da escola, pelo simples facto de não se sentir capaz e competente perante os outros. Contudo, este não é um requisito para diagnosticar dislexia. Outras pessoas, questionam-se pelo simples facto de o filho ainda não saber as cores, que possa ter dislexia. A verdade é que uma criança com dislexia pode tardar um pouco mais para identificar as cores, porque por vezes tem dificuldade de memorização mas não é um requisito determinante.
Por causa destas e outras situações, o melhor caminho é sempre recorrer a um profissional competente que faça um diagnóstico adequado.
Mas então o que realmente poderá alertar os pais, para o facto de que o seu filho é ou não disléxico?
Bem, para conseguirmos chegar a essa conclusão é necessário cumprir certos requisitos, ou seja:
– Se a criança não consegue adquirir a leitura de acordo com o esperado para a sua faixa etária, e não em função de comparação para com os outros colegas, visto que muitas crianças, com 5 anos já sabem ler bem, e outras aos 7 anos ainda apresentam dificuldade.
– Se essa criança tem realmente dificuldade em reconhecer as letras.
– Se essa criança tem dificuldade em memorizar o nome das letras e dos números.
– Se essa criança principalmente tem dificuldade em ler e a compreender o que lê, ou seja, a criança lê, e quando questionada sobre o que leu a não consegue passar essa mensagem, visto não ter compreendido o que acabou de ler.
Esta dificuldade vai persistir ao longo da vida, podendo mesmo agudizar.
No meu ponto de vista, o ideal seria que todas as crianças, antes do primeiro ano de escolaridade, fossem submetidas a um rastreio.
Desta forma, poderia ser verificado se uma criança tem:
– A perceção visual adequada, ou seja se a informação é percepcionada adequadamante pelo cérebro mesmo que tenha uma boa acuidade visual (visão a 100%)
– Fazer uma avaliação auditiva, porque muitas vezes crianças com dificuldades de aprendizagem, tem um mau processamento auditivo, ou ouvem mesmo mal.
– Fazer uma avaliação psicomotora, sendo que a parte motora é muito importante para a aprendizagem.
Há exemplos geniais de famosos que são/eram disléxicos, como por exemplo, o Albert Einstein, Agatha Christie, Tom Cruise, entre outros. Estes factos apenas mostram que uma criança disléxica não está impedida de ser bem-sucedida na vida, o que pode dificultar o seu sucesso, são as componentes emocionais que muitas vezes surgem em crianças com esta dificuldade específica de aprendizagem.
Mas então o que são componentes emocionais que vem junto com a dislexia?
Muitas vezes uma criança disléxica é rotulada em casa e na escola como preguiçosa, desinteressada, diferente, doente, entre outras coisas, e isso sim, são estes componentes emocionais que podem prejudicar o desempenho dessa criança ao longo da vida, pois se é dado a acreditar a esta criança que ela não é capaz, que ela não consegue, que ela é diferente, obviamente que vai prejudicar o desenvolvimento desta criança eliminando a sua auto-estima. O pensamento desta criança será sempre da seguinte forma: se eu não vou conseguir porque irei fazer?
Desta forma, é imperativo alertar que é preciso ter muito cuidado com o que é dito às crianças, e a forma como encaram a problemática, porque é só uma diferença.
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