DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Joelma Duarte
O insucesso na aprendizagem da leitura tem vindo a constituir uma das principais razões de retenção no 1º Ciclo do Ensino Básico, condicionando a aprendizagem noutras áreas disciplinares, nomeadamente na auto-estima, na percepção de competência, na relação com os outros e nos problemas comportamentais; aumentando a incidência de comportamentos desviantes (toxicodependência, furtos, prostituição). O nosso país regista índices elevadíssimos de insucesso e abandono escolar.
A fase inicial da escolarização, além de trazer muitos sentimentos de insegurança e ansiedade à criança, também é vista como a fase mais difícil pois ela será confrontada com a aprendizagem da leitura (o seu maior desafio ao nível da escolarização). Quando surgem problemas nesta área, a aprendizagem poderá ser completamente condicionada e os problemas emocionais tornar-se-ão mais evidentes consoante ela vá avançando nos anos seguintes de escolaridade.
As dificuldades de aprendizagem não podem ser confundidas com baixo rendimento académico. Muitas crianças com notas elevadas, padecem de tais dificuldades, pois têm que dedicar demasiadas horas às actividades escolares chegando mesmo a penalizar a sua vida sócio-afetiva Frequentemente, as crianças com dificuldades de aprendizagem são confundidas com preguiçosas, desinteressadas, “batoteiras”, o que pode abalar a auto-estima e autoconfiança já que na maioria das vezes elas esforçam-se para obterem êxito, embora não consigam. É justamente esse sentimento de frustração que faz com que a cada dia, rejeitem mais a escola.
O ambiente onde a criança está inserida também pode influenciar no desempenho académico e na motivação desta criança para aprender. Seguem os tipos mais frequentes de dificuldades de aprendizagem:
- Dislexia – caracteriza-se por uma dificuldade específica na aquisição da leitura e compreensão dos textos.
- Disgrafia – dificuldades ao nível da qualidade da escrita.
- Disortografia – escrita com numerosos erros, que se manifesta logo que se tenham adquirido os mecanismos da leitura e da escrita.
- Discalculia – um transtorno específico das capacidades aritméticas.
- Transtorno por Défice de Atenção e Hiperactividade – crianças muito agitadas, parece que estão sempre ligadas a mil por hora ou desatenta como se estivessem sempre no mundo da lua; distraem-se com o mínimo de estímulo.
É fundamental investir na avaliação e intervenção precoce, já que a identificação do problema, quanto antes, será o ponto crucial para uma intervenção eficaz.
Sinais e sintomas frequentes em crianças com dificuldades de aprendizagem:
- Demora na aquisição da leitura e da escrita;
- Dificuldade com os sons das palavras e, consequentemente, com a soletração;
- Escrita incorreta, com trocas, omissões, junções e aglutinações de fonemas;
- Cansa-se ou rejeita com frequência nas tarefas de perto (leitura);
- Pestanejo excessivo (esfrega os olhos durante e depois das actividades visuais);
- Queixa-se de ver desfocado quando lê ou que as linhas ou letras se movem;
- Inclina a cabeça excessivamente para um dos lados ou usa o dedo quando lê;
- Salta ou relê palavras ou letras, linhas ou frases ou confunde palavras idênticas;
- Comete erros copiando do quadro ou do livro para o caderno;
- Demora longo tempo para realizar as tarefas escolares;
- Não segura o lápis correctamente e escreve com muita força;
- Inverte letras /b/ por /d/ ou palavras por exemplo: /al/ por /la/. Troca do / o/ pelo / u /; confunde o / p/ , / q /, / f / e o / m /, / n /, /par/ por /pra/, /bra/ por /bar/;
- Distrai-se com facilidade perante qualquer estímulo, parecendo que está a “sonhar acordado”:
- Vocabulário empobrecido e pouco imaginativo nas composições.
Quando apenas alguns dos sinais são observados, não é motivo para alarme: todas as pessoas se enganam às vezes; os pais e os profissionais que lidam no dia-a-dia com a criança devem estar atentos a padrões persistentes e duradouros.
As dificuldades de aprendizagem devem ser vistas como uma situação real e de sofrimento para a criança e não apenas como uma forma de fugir às actividades académicas.
FICA A CONHECER AS NOSSAS FORMAÇÕES
O insucesso na aprendizagem da leitura tem vindo a constituir uma das principais razões de retenção no 1º Ciclo do Ensino Básico, condicionando a aprendizagem noutras áreas disciplinares, nomeadamente na auto-estima, na percepção de competência, na relação com os outros e nos problemas comportamentais; aumentando a incidência de comportamentos desviantes (toxicodependência, furtos, prostituição). O nosso país regista índices elevadíssimos de insucesso e abandono escolar.
A fase inicial da escolarização, além de trazer muitos sentimentos de insegurança e ansiedade à criança, também é vista como a fase mais difícil pois ela será confrontada com a aprendizagem da leitura (o seu maior desafio ao nível da escolarização). Quando surgem problemas nesta área, a aprendizagem poderá ser completamente condicionada e os problemas emocionais tornar-se-ão mais evidentes consoante ela vá avançando nos anos seguintes de escolaridade.
As dificuldades de aprendizagem não podem ser confundidas com baixo rendimento académico. Muitas crianças com notas elevadas, padecem de tais dificuldades, pois têm que dedicar demasiadas horas às actividades escolares chegando mesmo a penalizar a sua vida sócio-afetiva Frequentemente, as crianças com dificuldades de aprendizagem são confundidas com preguiçosas, desinteressadas, “batoteiras”, o que pode abalar a auto-estima e autoconfiança já que na maioria das vezes elas esforçam-se para obterem êxito, embora não consigam. É justamente esse sentimento de frustração que faz com que a cada dia, rejeitem mais a escola.
O ambiente onde a criança está inserida também pode influenciar no desempenho académico e na motivação desta criança para aprender. Seguem os tipos mais frequentes de dificuldades de aprendizagem:
- Dislexia – caracteriza-se por uma dificuldade específica na aquisição da leitura e compreensão dos textos.
- Disgrafia – dificuldades ao nível da qualidade da escrita.
- Disortografia – escrita com numerosos erros, que se manifesta logo que se tenham adquirido os mecanismos da leitura e da escrita.
- Discalculia – um transtorno específico das capacidades aritméticas.
- Transtorno por Défice de Atenção e Hiperactividade – crianças muito agitadas, parece que estão sempre ligadas a mil por hora ou desatenta como se estivessem sempre no mundo da lua; distraem-se com o mínimo de estímulo.
É fundamental investir na avaliação e intervenção precoce, já que a identificação do problema, quanto antes, será o ponto crucial para uma intervenção eficaz.
Sinais e sintomas frequentes em crianças com dificuldades de aprendizagem:
- Demora na aquisição da leitura e da escrita;
- Dificuldade com os sons das palavras e, consequentemente, com a soletração;
- Escrita incorreta, com trocas, omissões, junções e aglutinações de fonemas;
- Cansa-se ou rejeita com frequência nas tarefas de perto (leitura);
- Pestanejo excessivo (esfrega os olhos durante e depois das actividades visuais);
- Queixa-se de ver desfocado quando lê ou que as linhas ou letras se movem;
- Inclina a cabeça excessivamente para um dos lados ou usa o dedo quando lê;
- Salta ou relê palavras ou letras, linhas ou frases ou confunde palavras idênticas;
- Comete erros copiando do quadro ou do livro para o caderno;
- Demora longo tempo para realizar as tarefas escolares;
- Não segura o lápis correctamente e escreve com muita força;
- Inverte letras /b/ por /d/ ou palavras por exemplo: /al/ por /la/. Troca do / o/ pelo / u /; confunde o / p/ , / q /, / f / e o / m /, / n /, /par/ por /pra/, /bra/ por /bar/;
- Distrai-se com facilidade perante qualquer estímulo, parecendo que está a “sonhar acordado”:
- Vocabulário empobrecido e pouco imaginativo nas composições.
Quando apenas alguns dos sinais são observados, não é motivo para alarme: todas as pessoas se enganam às vezes; os pais e os profissionais que lidam no dia-a-dia com a criança devem estar atentos a padrões persistentes e duradouros.
As dificuldades de aprendizagem devem ser vistas como uma situação real e de sofrimento para a criança e não apenas como uma forma de fugir às actividades académicas.
O insucesso na aprendizagem da leitura tem vindo a constituir uma das principais razões de retenção no 1º Ciclo do Ensino Básico, condicionando a aprendizagem noutras áreas disciplinares, nomeadamente na auto-estima, na percepção de competência, na relação com os outros e nos problemas comportamentais; aumentando a incidência de comportamentos desviantes (toxicodependência, furtos, prostituição). O nosso país regista índices elevadíssimos de insucesso e abandono escolar.
A fase inicial da escolarização, além de trazer muitos sentimentos de insegurança e ansiedade à criança, também é vista como a fase mais difícil pois ela será confrontada com a aprendizagem da leitura (o seu maior desafio ao nível da escolarização). Quando surgem problemas nesta área, a aprendizagem poderá ser completamente condicionada e os problemas emocionais tornar-se-ão mais evidentes consoante ela vá avançando nos anos seguintes de escolaridade.
As dificuldades de aprendizagem não podem ser confundidas com baixo rendimento académico. Muitas crianças com notas elevadas, padecem de tais dificuldades, pois têm que dedicar demasiadas horas às actividades escolares chegando mesmo a penalizar a sua vida sócio-afetiva Frequentemente, as crianças com dificuldades de aprendizagem são confundidas com preguiçosas, desinteressadas, “batoteiras”, o que pode abalar a auto-estima e autoconfiança já que na maioria das vezes elas esforçam-se para obterem êxito, embora não consigam. É justamente esse sentimento de frustração que faz com que a cada dia, rejeitem mais a escola.
O ambiente onde a criança está inserida também pode influenciar no desempenho académico e na motivação desta criança para aprender. Seguem os tipos mais frequentes de dificuldades de aprendizagem:
- Dislexia – caracteriza-se por uma dificuldade específica na aquisição da leitura e compreensão dos textos.
- Disgrafia – dificuldades ao nível da qualidade da escrita.
- Disortografia – escrita com numerosos erros, que se manifesta logo que se tenham adquirido os mecanismos da leitura e da escrita.
- Discalculia – um transtorno específico das capacidades aritméticas.
- Transtorno por Défice de Atenção e Hiperactividade – crianças muito agitadas, parece que estão sempre ligadas a mil por hora ou desatenta como se estivessem sempre no mundo da lua; distraem-se com o mínimo de estímulo.
É fundamental investir na avaliação e intervenção precoce, já que a identificação do problema, quanto antes, será o ponto crucial para uma intervenção eficaz.
Sinais e sintomas frequentes em crianças com dificuldades de aprendizagem:
- Demora na aquisição da leitura e da escrita;
- Dificuldade com os sons das palavras e, consequentemente, com a soletração;
- Escrita incorreta, com trocas, omissões, junções e aglutinações de fonemas;
- Cansa-se ou rejeita com frequência nas tarefas de perto (leitura);
- Pestanejo excessivo (esfrega os olhos durante e depois das actividades visuais);
- Queixa-se de ver desfocado quando lê ou que as linhas ou letras se movem;
- Inclina a cabeça excessivamente para um dos lados ou usa o dedo quando lê;
- Salta ou relê palavras ou letras, linhas ou frases ou confunde palavras idênticas;
- Comete erros copiando do quadro ou do livro para o caderno;
- Demora longo tempo para realizar as tarefas escolares;
- Não segura o lápis correctamente e escreve com muita força;
- Inverte letras /b/ por /d/ ou palavras por exemplo: /al/ por /la/. Troca do / o/ pelo / u /; confunde o / p/ , / q /, / f / e o / m /, / n /, /par/ por /pra/, /bra/ por /bar/;
- Distrai-se com facilidade perante qualquer estímulo, parecendo que está a “sonhar acordado”:
- Vocabulário empobrecido e pouco imaginativo nas composições.
Quando apenas alguns dos sinais são observados, não é motivo para alarme: todas as pessoas se enganam às vezes; os pais e os profissionais que lidam no dia-a-dia com a criança devem estar atentos a padrões persistentes e duradouros.
As dificuldades de aprendizagem devem ser vistas como uma situação real e de sofrimento para a criança e não apenas como uma forma de fugir às actividades académicas.
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